Falamos muito do momento conturbado que vivemos, muitas pessoas vivendo no limite de suas condições sociais, psicológicas e de saúde. As redes sociais são meios de estarmos conectados, nos sentindo parte de algo maior, da nossa família, tribo, sociedade. Sem entrar no mérito de todos os aprendizados e dores que a pandemia nos trouxe, quero chamar atenção sobre as consequências do nosso comportamento na rede.
O mundo atual nos faz vivermos em vários momentos no automático, a economia cognitiva busca simplificar nossa vida, mas, como tudo, em alguns momentos pode atrapalhar. Como quando buscamos respostas cartesianas num mundo complexo com infinitas mentes complexas.
O post falando sobre sentir mais a morte de um comediante do que a de professoras e crianças numa creche, na rede, faz com que as postagens tenham grande reação e alcance. Precisamos desenvolver nossa capacidade de amadurecimento para pensarmos nas consequências antes de postar, compartilhar, comentar ou mesmo curtir, pois também pode gerar discurso de ódio.
Nesse momento, precisamos aprimorar nossas habilidades socioemocionais em especial nossa conscientização e responsabilidade. Muito importante é mantermos nossa curiosidade em relação aos fatos e sabermos que o que acessamos na rede é uma pequena fatia do todo que nós mesmos damos a dica sobre o que nos interessa e nem sempre aquilo que vemos é o real. Além disso, a rapidez que as informações circulam na rede pode torná-las distorcidas como no conhecido telefone sem fio.
Com todo avanço da tecnologia, o mundo híbrido precisa da nossa consciência e responsabilidade para educarmos nossas crianças e adolescentes para que possam viver de maneira mais saudável. Exemplo é TUDO.